No último final de semana, durante a 1ª edição da Campus Party RO, em Porto Velho, os Acadêmicos Fernando Moraes Kerber, Luiz Henrique Faquineti, Felipe Sturm Souza e Profª Luana Kaline da Silva, receberam o prêmio de 2° lugar no Hackathon: Data 4 Good, um concurso de inovação que teve como matéria prima dados para resolver problemas sociais e a Educação Pública do país.
Segundo a organização da Campus Party, esta proposta de projeto é um dos maiores desafios relacionados à Big Data. Mais do que processar e armazenar, é necessário analisar, chegar à hipóteses, testar e finalmente comunicar as descobertas, esse caminho pode ser bem longo caso a técnica usada não seja a mais adequada.
No projeto desenvolvido pela equipe da FAROL, os acadêmicos identificaram como evoluiu o abandono entre os anos de 2009 e 2017 e como evoluiu a distorção idade-série, por ano escolar, entre os anos de 2009 e 2017.
Foi utilizado como metodologia de análise estatística utilizando o Excel como ferramenta de geração de gráficos e tabelas, tendo como base de dados o Senso INEP entre os anos de 2009 e 2017, sendo a análise de dados feita com dados da Região Norte do Brasil.
Professora Luana Kaline, participante da equipe premiada, explica que foram explorados questões como a evasão, abandono e formação de professores através de correlação entre estes indicadores. “Elaboramos duas hipóteses. Se a formação de professores através de correlação, entre os indicadores de evasão, abandono e distorção etária. E também se o abandono escolar acompanha o nível de distorção idade-serie”.
Após as análises, a equipe elaborou uma série de gráficos que sustentaram um claro panorama sobre a Educação Pública na Região Norte. “Dentre as diversas conclusões possíveis de serem tiradas, a mais preocupante é o fato da evasão escolar não estar seguindo a linha de distorção idade série, o que nos leva a possibilidade de que a evasão não está sendo apenas pelos alunos em distorção de idade-série. O abandono tem sido aumentado por alunos em séries sem distorção com suas idades. E isto é um ponto crítico que o projeto evidenciou”, arrematou Profª Luana.
O DESAFIO - Um hackathon reúne pessoas para criarem juntos soluções tecnológicas. Pode ser de forma colaborativa ou uma competição. A partir de um tema ou desafio é preciso formar um time, pode ser de colegas ou de pessoas que você vai conhecer no próprio hackathon. Times bons tem pessoas de perfil diverso: estudantes ou profissionais nas áreas de TI, design, comunicação/marketing, gestão/administração, exatas e também alguém da área específica do tema, todos que estejam dispostos a trabalhar em equipe são bem-vindos pois mesmo nos formatos de competição, os hackathons da Campus Party tem foco na Educação Experencial.
Assessoria
